O mundo será muito diferente depois desta crise. Todos os dias somos bombardeados por várias notícias corporativas de prejuízos, quedas no PIB, aumento no número de pedidos de seguro-desemprego e outras. Muito provavelmente veremos empresas gigantes quebrando ou sendo compradas.
Eventos bizarros têm acontecido. A enorme queda do PIB japonês foi uma delas. O país quase totalmente voltado para a exportação tem uma população que não consome. Compare com os Estados Unidos: um povo consumista que financiou seus gastos tomando dinheiro emprestado acima de sua capacidade de pagamento. A meca do liberalismo econômico está agora estatizando bancos! Impensável há um ano atrás.
Os países produtores de petróleo e a China podem agora ir às compras. Empresas baratas estão disponíveis em todas as bolsas mundiais. E nós investidores, o que devemos fazer?
Eu estou comprando. Comprando PIBBs aos poucos, na verdade. A bolsa pode cair mais, pode estagnar por anos ou pode começar a subir. Assim como o recente movimento de estatização, não é possível saber. Mas também não é possível negar que as empresas estão baratas para quem quer investir para o longo prazo (acima de 10 anos). China, Índia, Brasil e talvez a Rússia sairão fortalecidos. Sou otimista neste aspecto.
A economia brasileira vai continuar crescendo, seja para alimentar a China de commodities, seja pela própria força interna. Estamos colhendo os frutos do Plano Real, da Lei de Austeridade Fiscal e do regime de metas de inflação.
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